16 de fevereiro de 2011

Entrevista: Fabio Caldeira (Maestrick) fala sobre carreira e expectativas.

Olá Fábio, primeiramente gostaria de agradecer pela disposição. E lá vai perguntas.


Wellington - Como foi o começo da banda ?


Fábio - Bom, eu, o Montanha e o Ricardo, que era o tecladista até o começo das gravações do “Unpuzzle!”, estávamos tentando reestruturar a banda, que tinha outro nome, depois da saída do guitarrista e do baterista antigos. Como já conhecíamos o Maurício e o Danilo pessoalmente e musicalmente, o convite foi algo natural. Com o Heitor foi um pouco diferente porque não o conhecíamos. Ele foi indicado por uma colega minha e do Montanha e desde o nosso primeiro ensaio juntos tivemos a certeza que ele era o cara certo. Aí, de lá pra cá, entenda como de 2006 pra cá, mudamos o nome para MaestricK e estamos trabalhando nesse projeto que,  entre outras coisas, compreende o lançamento do disco. É legal responder essa pergunta porque passa um filme na cabeça. 

Wellington - Quando o primeiro álbum “Unpuzzle!” sai do estúdio para o mundo?

Fábio - Nesse momento estamos finalizando os detalhes da parte gráfica e aí é mandar prensar.

Wellington - O que você espera desse álbum?

Fábio - Musicalmente eu espero que ele mostre pras pessoas que nós somos pessoas ecléticas e dispostas a dar nosso melhor sempre. E isso compreende fazermos as coisas da forma que a gente acredita, ou seja, de dentro pra fora e com espontaneidade. Espero também que as pessoas sintam todo o carinho e esforço que foram depositados nele.

Wellington - Quem é o principal compositor da banda ?

Fábio - Acho que mais do que me ater a quem tem mais composições no disco, prefiro destacar o compromisso de todos nós com a música. Somos cinco pontos distintos em locações diferentes e que procuram convergir pro mesmo lugar, que é a MaestricK. Todos têm sua função e sua importância. Falando de mim, particularmente, eu gosto muito dessa etapa e procuro me envolver ao máximo. Pensar em melodias, em como orquestrá-las, transformá-las em coros e de criar texturas que podem dar contextos e dinâmicas diferentes para as músicas.

Wellington - De onde veio o nome ''Maestrick'' ?

Fábio - Veio da necessidade de encontrarmos um nome que conseguisse passar a nossa proposta.
Ele significa a união entre duas posturas distintas, que seriam a seriedade e erudição de um maestro com o desprendimento e o caráter cômico de uma travessura, de um truque. Resumindo é a nossa necessidade de mostrar nosso lado artista e nosso lado “arteiro”. 

Wellington - Como é o relacionamento entre os integrantes da Maestrick?

Fábio - É bem tranqüilo. Somos pessoas simples, com alguns objetivos em comum, e isso somado à amizade e respeito basta para trabalharmos da melhor forma possível, com descontração e seriedade equilibradas.

Wellington - Quais bandas e artistas são suas principais influências ? 

Fábio - Vou falar alguns artistas em geral que influenciaram de alguma forma o projeto do “Unpuzzle!” na minha perspectiva. Vamos lá, tem Queen, Freddie Mercury, Rick Wakeman, Mutantes, Secos & Molhados, Mozart, Camille Saint-Saëns, Danny Elfman, Hans Zimmer, Gustav Holst, Richard Dadd, Salvador Dali, M. C. Escher, Hieronymus Bosch e Tim Burton.

Wellington - O que você espera do futuro para si e para banda ?

Fábio - Bom, eu quero me aprofundar nos meus estudos musicais, pra que eu possa cada vez mais me entender e me localizar nesse mundo maravilhoso que é o da arte. Assim eu espero fazer o que cabe a mim com a maior fluência possível. Para a banda, primeiramente, espero realizar esse projeto que começa com o lançamento do disco “Unpuzzle!”. Portanto quem acha que o disco marca o final do projeto está enganado! Mas por hora é o que eu posso adiantar.

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